Depois de muita negociação por parte do governo e das empresas de telecomunicações, o Plano Nacional de Banda Larga realmente vai chegar ao consumidor final, uma iniciativa que pretende deixar todo mundo conectado na internet.
Logo do PNBL (Fonte da imagem: Ministério das Comunicações)
O plano foi oficialmente lançado em maio de 2010 e tem como objetivo disponibilizar conexão inicialmente para cerca de 14 milhões de casa, chegando a 40 milhões de domicílios até o ano 2014.
Em três meses
Porém, agora a Banda Larga vai, de fato, sair do papel. O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou que o novo PNBL será disponibilizado para o público em 90 dias, com um custo mensal de R$ 35 (por assinatura). A velocidade inicial do novo plano será de 1Mbps, um plano que grande parte das operadoras já oferecem.
Para os estados que aprovaram o corte da cobrança do ICMS proposto pelo governo, a Banda Larga Popular deve chegar ao valor de R$ 29,90. São Paulo, Distrito Federal e Pará fazem parte da lista dos que já aprovaram o projeto de isenção.
As pegadinhas
Apesar da grande espera pelo PNBL, o plano não pode ser tão vantajoso como muito se espera. Entre os problemas do plano estão a limitação de banda para downloads e a qualidade do serviço prestado.
O limite de downloads
O mais grave certamente é o limite de downloads disponibilizados pelo plano. De acordo com o projeto, o usuário só poderá baixar um limite máximo de 300 MB por mês. Caso o usuário exceda esse total, será preciso pagar mais ou terá sua velocidade de conexão reduzida até o mês seguinte.
Tendo em vista que um vídeo de cerca de 40 minutos, em qualidade média (AVI), apresenta o tamanho total de 350 MB, fica mais do que fácil “liquidar” com o limite apenas baixando um arquivo só.
Já arquivos de 700 MB (tamanho de um longa metragem em qualidade média) ultrapassam com facilidade o limite liberado para o plano. Para arquivos menores, os 300 MB equivalem a cerca de 60 músicas em MP3 ou quatro episódios de séries de TV de 20 minutos em qualidade mais baixa (RMVB).
Enquanto algumas empresas não contam com esse limite de downloads (como a GVT), outras apresentam em seus contratos limites para planos de 1 Mbps. Entretanto, em alguns casos, o usuário pode baixar até 80 GB antes de atingir o limite máximo proposto e ter a velocidade diminuída.
Não é em todo lugar
Apesar de ser um plano “Nacional”, a Banda Larga Popular não será disponibilizada em todos os locais daqui a 90 dias. Estados como Mato Grosso, Manaus, Acre, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, por exemplo, ainda não possuem cidades contempladas pelo plano.
Mesmo nos estados que já terão o PNBL, não serão todas as cidades que terão suporte ao plano de 35 reais. As ofertas para outras cidades serão, novamente, dependentes dos investimentos em fibra ótica das empresas de telecomunicação.
No lançamento do programa, apenas 100 cidades terão suporte à Banda Larga Popular, somando os 14 milhões previstos pelo governo. Nenhuma fica na Região Sul e apenas uma (Tocantins) está na região Norte.
Leia a matéria completa no site Tecmundo.com
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