É passado o tempo em que a civilização ocupava apenas as margens dos rios. Em Seul, na Coreia do Sul, as mais sofisticadas tecnologias verdes foram empregadas para atrair moradores e principalmente turistas à superfície da nascente do rio Han, onde foram construídas três ilhas flutuantes interligadas e alimentadas por energia solar graças a 54 m² de painéis solares que reproduzem seis milhões de kilowatts de energia por dia.
Com um investimento equivalente a R$ 135 milhões, os sul-coreanos inauguraram uma parte e devem terminar até setembro os espaços que vão abrigar concertos, convenções, exposições, restaurantes, shows etc., que juntos pesam cerca de quatro mil toneladas e são sustentados por boias.
Os edifícios, batizados de “Terra”, “Viva” e “Vista”, se transformam em telas gigantes à noite, com suas paredes projetando luzes controladas por computadores. Diferentemente das ilhas artificiais de Dubai, que são construídas sobre areia do fundo do mar, o projeto sul-coreano repousa num sistema de 24 airbags gigantes. O conjunto conta com um sistema de rastreamente permanente que controla os movimentos dos edifícios, podendo recoloca-los no local caso eles se afastem um metro da posição inicial.
No verão, o rio Han sobe a 16 metros e tudo tem de ser monitorado. Para impedir variações bruscas, o conjunto é acorrentado a um bloco de 500 toneladas de concreto.
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