Os problemas de infraestrutura que marcaram o primeiro fim de semana do Rock in Rio 2011 mostram que, apesar da evolução, ainda há muito o que aprimorar no festival. Se por um lado a grama sintética deixou a lama no passado, outros transtornos tão ou mais incômodos se fizeram presentes, como falhas na segurança e uma evidente sobrecarga dos serviços de alimentação. Os brinquedos e as lojas de souvenir, assim como praticamente tudo na Cidade do Rock, foram motivo para longas e demoradas filas. Quem pretende assistir aos shows dos próximos quatro dias de Rock in Rio precisa ter em mente um dado objetivo: trata-se de um evento para 100 mil pessoas por noite, e é praticamente impossível eliminar totalmente desconfortos como filas, espera e longas distâncias para se chegar aos serviços.
Logo na sexta-feira, primeiro dia do festival, um arrastão durante o show de Claudia Leitte levou pelo menos 50 pessoas a registrar queixa. O episódio ainda se repetiu algumas vezes. Na fila para entrar na Cidade do Rock, o público foi vítima de uma série furtos na altura da favela Vila Autódromo. Do lado de dentro, as filas também foram o alvo predileto dos bandidos.
No sábado, policiais militares se juntaram aos agentes da Prosegur, empresa responsável pela segurança no evento. Mesmo assim, esse dia teve o recorde de ocorrências policiais, com 180 registros de furtos e extravios. De acordo com boletim divulgado por volta das 22h, neste domingo foram menos, 54, as queixas feitas junto à Prosegur. Além disso, 40 pessoas foram retiradas do local do evento por invasão, além de outras 10 por falta de credenciamento e ingressos falsos.
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